CULTURA SOLIDÁRIA.
No penúltimo sábado comecei a fazer um curso chamado: " Economia Solidária e Cooperativismo". Confesso que na primeira aula não fiquei muito empolgada, embora o tema seja interessante, alguma coisa ali não me agradou. Mas minha opinião mudou a respeito depois da segunda aula, no sábado passado.
Só para ficar claro, o curso tem a duração de 2 meses, cada sábado teremos um professor diferente, falando de um assunto diferente, ligado é claro, ao tema do curso.
No sábado dia 25/09, tivemos aula com o professor pesquisador Paulo de Salles Oliveira, e eu adorei! Adorei tanto que eu teria que sair antes da aula acabar por conta de um outro compromisso, e eu não sai, fiquei até o fim.
Foram tantos os ensinamentos que nos foi passado, que valeriam a pena independente do interesse pelo curso em si. Deu para entender?! Qualquer pessoa que estivesse ali, mesmo que não tivesse nenhum interesse pelo curso, teria com certeza levado algo dentro de si de volta para casa.
Conforme ele ia falando eu procurava dentro do possível (sou meio lerda) ir anotando algumas coisas, e vou passar para vocês algumas das algumas coisas:
"Solidário é aquele que ajuda e que se deixa ser ajudado"
"Cada um cede um pouco, ninguém perde, ninguém ganha"
"Os meus problemas não são indiferentes ao outro e vice-versa"
"Eu não sou sozinho, a minha individualidade não pode me transformar no centro do mundo"
Adorei estas frases, pois elas cabem direitinho em nossas vidas, em todos os campos. Provavelmente elas foram tiradas do livro de autoria dele: Cultura Solidária em Cooperativas - projetos coletivos de mudança de vida. - Editora USP. Quem quiser ler online é só clicar aqui. Quem quiser adquir é só clicar aqui (mas acredito dê para encomendar através das livrarias tradicionais). Ok?!
Mas como nada é perfeito, e eu "adoro" pagar um mico, não posso deixar de contar este episódio, é para rir, mas foi quase para chorar.
Quase no final da aula, eu com fome (embora tenha um intervalo com lanchinho), pensando loucamente no torrone que estava na minha bolsa, me questionava: "Pego ou não pego? Abro ou não abro?" E por sorte não abri. Logo em seguida ele citou como exemplo de economia solitária a seguinte situação: "Nós estamos todos aqui, e imaginem que tenha alguém com fome, não seria justo que essa pessoa começasse a comer no meio da aula sendo que podem ter outras pessoas com fome e ela não teria para todo mundo. Nós temos que aprender a segurar nossos impulsos, neste caso, temos que segurar a fome, esperar a aula acabar e depois sim, comemos."
Vocês não tem idéia de como eu me senti, foi por pouco, será que ele lia pensamentos?! Aprendi mais uma.
Fui!

VIRA-LATA.
Este é o título do mais novo livro de minha filha:

Após uma atitude corajosa, onde ela teve que expor seu pequeno braço a uma agulha, resolvi levá-la a uma livraria, para que assim ela pudesse escolher o seu prêmio. Não pensem vocês que aqui as coisas funcionam a base de troca, mas neste caso, foi merecido.
Quando chegamos a livraria fomos direto as prateleiras reservadas aos livros infantis, dentre todos ficamos com dois, e um deles é este. Para quem gosta do tema vale a pena adquiri-lo, a linguagem é bem clara e transmite uma bela mensagem.
O livro conta a história de um vira-lata (só podia), que depois de tanto sofrimento e abandono, encontra um lar. Ele me fez pensar no que vimos, a Luana e eu, no sábado retrazado: uma "feirinha" para doação de cães e gatos.
Haviam algumas senhora atrás de alguns cercados onde se encontravam os animais. Algumas delas ficavam no aguardo enquanto as pessoas olhavam os animais, e uma outra falava da importância da colaboração das pessoas com doações, mas principalmente com o ato da adoção.
Em cima dos cercados tinham algumas garrafas PET, que tinham a função de um cofrinho, as pessoas que doacem R$2,00 tinham direito a uma adesivo com os dizeres: "Eu bréco para animais".
A ONG responsável por aqueles animais se chama MAPAN, e expõe os animais para doação nos sábados em frente ao shopping Balneário (do outro lado da avenida - Ana Costa-Santos/SP). Aqueles que tem interesse em adotar um bichinho, esta é uma ótima oportunidade.
Eu confesso que fiquei MUITO tentada, mas temos um cão temperamental de 11 anos, e não quis arriscar. Mas com certeza voltarei lá um dia com a intenção de sair com um bichinho.
A parte curiosa desta história foi o número de vezes que a minha filha me perguntou: "Por que aquelas senhoras não querem dinheiro pelos cachorrinhos?" Acostumada a ver cães de raça a venda num pet shop próximo a minha casa, ela não conseguia entender a diferença entre aqueles lindos cãezinhos dentro das cercas no meio da calçada, com os cãezinhos do pet shop. Mas animada ela ficou quando se deu conta que não precisaria ficar anos juntando "dindin" para que pudesse comprar um cãozinho, aqueles lá só precisam de alguém que os queiram.
Fica aí minha dica, aqueles que podem e que gostariam de ter um cãozinho, pensem na possibilidade de adotarem.
Na minha vida eu tive dois vira-latas, e os dois foram marcantes, mesmo que o primeiro tenha feito parte dela ainda enquanto eu era bebê e nos primeiros anos. A memória afetiva é algo bárbaro, não me lembro de situações vividas com ele, mas sinto um imenso carinho toda vez que o seu nome me vem a cabeça. A minha segunda vira-lata merece um história só dela, fica para um outro dia.

Janjão, família e euzinha.

Pituca, meu irmão Marco e minha mãe There.

Filhotes da Pituca (já viram turminha de viras mais lindos?) e família.
E aqui fico eu, até a próxima!

FECHAR SAQUINHOS DE MANTIMENTO.
Oooooolá!
Recebi há alguns dias de uma amiga, a queridíssima Vera Carvalho, um e-mail com uma idéia muito interessante, este e-mail está rodando pela internet, então, é bem provavel que vocês já tenham visto, mas vamos lá!
Eu como uma cidadã preocupada como meio ambiente achei a idéia bacana, pois evita o consumo de pregadores(aqueles bonitinhos) ou qualquer trequinho com a função de fechar embalagens que ainda tenham produto dentro.
Enfim, já fiz o teste e deu certo, aprovei.
Este abaixo é o meu saquinho de milho para pipoca, lacrado.

Agora seguem as instruções do e-mail que recebi, não tem segredo.
Aproveitem! 
Reciclagem Idea - tampa do frasco plástico.
Esta é uma ótima idéia para compartilhar.Bom para nós e para o meio ambiente também.
Então, muito melhor do que usar um twist-tie.
Incisão direita do corte no pescoço. (A foto mostra uma tesoura. Usei um cortador de caixa).

Coloque a parte do plástico aberto através do gargalo da garrafa que você acabou de cortar.
Arrume o plastico sa sacola para baixo e pronto.

Melhor do que os clipes de plástico que você tem que comprar.
CATADORES DE LIXO RECICLÁVEL.
Catadores - parteI:
Outro dia eu estava conversando com uma pessoa que trabalhou na área responsável pela coleta de lixo reciclável aqui em Santos. Eu queria tirar algumas dúvidas e imaginei que ela pudesse me ajudar.
Dentre as perguntas que fiz, foi sobre os catadores, se chegaram a trabalhar em parceria com eles ou não. A pessoa não chegou a dizer que sim nem que não, só começou a reclamar que os catadores (moradores de rua) bebem e que tudo é complicado e que se a gente quiser se envolver com eles corremos até risco de vida.
Catadores - parteII:
Tem uma catador que mora numa praça próxima a minha casa, já a algum tempo ele passa de vez em quando aqui e pede um trocado para comprar álcool (no posto) para poder cozinhar.
No começo às vezes nós davamos o trocado, às vezes nós davamos alguma coisa para ele comer. Agora eu procuro quando posso, dar os dois.
Este rapaz nunca me incomodou, nunca o vi alcoolizado, às vezes ele vem acompanhado de um amigo, às vezes com um cão, mas sempre empurrando seu carrinho.
Na quinta-feira passada depois de atender a campainha, quando eu retornava com o trocado e um pacotinho de bolacha o vi segurando uma caixa de sapato. Quando cheguei ele passou-a por cima do portão e disse: "Isso é para suas crianças." E completou dizendo que eram uns brinquedinhos.

O agradeci, ele agradeceu. Como sempre: Fique com Deus. Vindo de ambos os lados.
Quando entrei em casa e olhei os brinquedinhos comecei imediatamente a chorar. Dentro de todas as dificuldades que aquele ser humano passa, ele teve a docilidade e a gentileza deste grande gesto. Os brinquedinhos foram retirados do lixo de alguém, guardados numa caixinha, e dentre tantas pessoas, eu é que fui presenteada. Me senti muito honrada.
E então eu pergunto:
Se temos que diferenciar (se é que temos) as pessoas, não deveria ser entre as que tem um bom caráter e as que não tem? Entre as que tem luz e querem o bem da humanidade e as que só querem o mal?
Por que muitos insistem em separar entre: onde moram, a situação financeira, a cor da pele, a escolha sexual, e assim por diante.
Conheço pessoas maravilhosas de ambos os lados, assim como pessoas que gostaria de não precisar ver novamente. E aí, vou generalizar?
Pessoas antes de qualquer coisa, são pessoas. Imaginem todos que vocês conhecem (inclusive vcs mesmos) sem seus carros, suas roupas (não vale ficar fantasiando), suas casas, seus empregos, e assim por diante. O que sobra é o que nós somos, aliás, não é o que sobra, o que fica. Tudo mais são presentes que recebemos.

(republicando: 2008)
Algumas pessoas olham os catadores com desprezo.
Se você for uma dessas pessoas, procure mudar seus conceitos.
Acho que não preciso falar mais nada, a foto abaixo já diz tudo.

Continuando...
Hoje eu estava caminhando com minha filha e uma amiguinha dela.
O caminhão de lixo ainda não tinha passado e acabei sem querer olhando para os sacos que ainda estavam pelas ruas. É incrível a quantidade de lixo limpo que é jogado junto com o orgânico. A conciência e o cuidado em relação a isso ainda são minimos.
Aproveitei para tirar a foto de um casal de catadores em pleno comprimento do ofício.
Eu lhes apresento...

Tatiana e Francisco
Espero encontrá-los outra vez, assim poderei conhecer a história deles e apresentar a vocês.
(p/s: nunca mais os vi.)
BUEIROS ENTUPIDOS.
Está matéria saiu nesta terça-feira, e então eu pergunto:
Alguém ainda acha que tudo bem jogar lixo pelas ruas?
Alguém ainda acha que se comprometer em separar seu lixo reciclável do orgânico não vai ajudar em nada? Sendo que o lixo recilável quando separado e depositado no lugar correto sai de circulação diminuindo o risco de acabar em boueiros, corregos, rios, e enfim, no oceano.
Alguém ainda acha que colocar os sacos de lixo horas (quando não um dia) antes da coleta não faz mal algum?

Alguém ainda acha que as atitudes que escolhemos tomar não faz diferença?
Todos nós somos responsáveis pelas atitudes que tomamos, e pelas consequências delas também.

São Paulo tem três pontos de alagamento por bueiros entupidos.
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
São Paulo registrava três pontos de alagamento por volta das 17h20 desta terça-feira, feriado de Independência, em razão das chuvas que atingiram a cidade desde a madrugada, segundo informações do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência).
Segundo o órgão, os três pontos de alagamento são consequência de bueiros entupidos e devem demorar a ser solucionados.
Um dos pontos alagados está na Alameda Santos, próximo à rua Augusta. De acordo com o CGE o ponto está alagado desde as 12h20 e o local está transitável.
A marginal Pinheiros registrava os outros dois pontos de alagamento da cidade. O primeiro na pista local, sentido Castello Branco, próximo à ponte Engenheiro Roberto Rossi Zuccolo.
O segundo ponto alagado na marginal Pinheiros está na pista expressa, sentido Castello, também na altura da ponte Engenheiro Roberto Rossi Zuccolo. Os dois pontos também são transitáveis de acordo com o CGE.
No final da tarde, o CGE não registrava chuvas fortes na cidade. Segundo o centro, as chuvas podem voltar na noite desta terça-feira e na madrugada de quarta.
link: aqui.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS
Estou fazendo um trabalho voluntário nestes últimos dias, percorrendo algumas ruas junto com uma turminha de jovens.
De porta em porta eles tentam passar algumas informações sobre a importância de se separar o lixo orgânico do lixo reciclável. Eu observo, anoto e faço algumas perguntas se achar necessário no momento.
O trabalho deles é bacana e a receptividade até que é boa, mas não acho que o caminho seja esse, ou melhor, só esse.
Todo o trabalho feito com a intenção de dar ou aumentar a consciência ambiental nas pessoas é MUITO importante, mas acredito que deveria ser implantado nas escolas, uma matéria ou algum trabalho contínuo que insira desde cedo nas pessoas o respeito pelo nosso planeta. Isso sim faria uma grande diferença.
Não tem um ditado que diz: "é de pequeno que se torce o pepino". Pois é isso aí.
Mas no momento, vamos usar as ferramentas que temos em mãos, e procurar fazer a diferença. Isso vale para mim, e vale para vocês.
